Economia do Futuro

O Brasil pode liderar a transição energética global?

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Metade da matriz energética brasileira é renovável – e a eletricidade é particularmente limpa. Mais de 80% da eletricidade brasileira vem de fontes como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. Enquanto o mundo tenta se afastar dos combustíveis fósseis, isso deveria ser uma baita vantagem competitiva, certo? 

Os combustíveis brasileiros poderiam ser exportados. E indústrias inteiras deveriam se instalar no Brasil, onde produzir, de aço a painéis solares, emite menos carbono. Então, por que isso não está acontecendo? Pelo menos não no ritmo capaz de fazer do Brasil um grande protagonista da transição energética global.

Quem responde essa pergunta é Rosana Santos, diretora executiva do think tank E+, Transição Energética. A Rosana trabalha exatamente para promover o potencial do Brasil entre empresas e governos estrangeiros – e entre os próprios brasileiros.

Como você vai ver nessa conversa, o tema é complexo, porque nenhum país quer abrir mão de sua indústria – mesmo que ela seja suja e pouco competitiva. E, ao mesmo tempo, convenhamos: o Brasil também não se ajuda. 

Essa entrevista foi gravada dias depois de o Congresso ter derrubado alguns vetos do presidente Lula aos chamados jabutis da Lei das Eólicas Offshore. Ou seja, a lei que trata da geração de energia em alto-mar acabou incluindo uma série de subsídios para outras fontes e projetos específicos, que terão um impacto bilionário nos custos de energia para consumidores ao longo das próximas décadas.

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